II-FORMAMOS UMA UNIÃO ORGÂNICA
São Paulo diz que a união orgânica que liga Cristo e a Humanidade é semelhante à união que existe entre a cabeça e os membros do mesmo corpo (1 cor 10, 17; 12, 27).
O princípio que anima esta união é o Espírito Santo: “Fomos baptizados num mesmo Espírito, a fim de formarmos um só Corpo” (1 Cor 12, 13).
No evangelho de São João, Jesus compara a união existente entre nós e ele à união que existe entre a cepa da videira e os seus ramos.
São Paulo diz que a união orgânica que liga Cristo e a Humanidade é semelhante à união que existe entre a cabeça e os membros do mesmo corpo (1 cor 10, 17; 12, 27).
O princípio que anima esta união é o Espírito Santo: “Fomos baptizados num mesmo Espírito, a fim de formarmos um só Corpo” (1 Cor 12, 13).
No evangelho de São João, Jesus compara a união existente entre nós e ele à união que existe entre a cepa da videira e os seus ramos.
Depois acrescenta que a nossa vida será fecunda, na medida em que somos ramos unidos à cepa (Jo 15, 4-6).
É pelo Espírito Santo, diz São Paulo, que somos incorporados na Família Divina e clamamos “Abba”, isto é, Papá (Ga 4, 4-7; Rm 8, 14-16).
Adão, com o seu pecado, colocou a Humanidade no caminho do malogro e do fracasso. Cristo, com a sua fidelidade, reconduziu-nos para o caminho do encontro e da comunhão com Deus.
Ele é o Novo Adão com o qual nós ressuscitamos e somos assumidos em Deus: “Assim como todos morrem em Adão, assim também todos ressuscitam em Cristo, o Novo Adão” (Rm 5, 17).
Eis o que Jesus diz no Evangelho de São Mateus:
“A vontade de meu Pai é que nenhum destes pequeninos se perca” (Mt 18, 14).
Com Cristo ressuscitado, a Humanidade recupera as condições primordiais para ser divinizada mediante a incorporação na comunhão da Santíssima Trindade.
Mas não nos podemos esquecer que o plano de Deus é amor e que o amor propõe-se, mas nunca se impõe.
Na verdade, a Nova Criação é um dom que Deus nos faz em forma de possibilidades que podemos realizar ou não.
Isto quer dizer que Cristo é a cúpula do plano criador e salvador de Deus, pois é a Cabeça da Nova Criação (2 Cor 5, 17-18).
No princípio, o Filho Eterno de Deus foi, foi o grande protagonista da Criação, diz o evangelho de São João (Jo 1, 1-10).
Depois, pela Encarnação deu-nos o poder de nos tornarmos filhos de Deus, não pelos impulsos da carne ou pela vontade do homem, mas sim pela vontade de Deus (Jo 1, 12-14).
A História Humana atingiu a plenitude dos tempos, isto é, a fase dos acabamentos com a Encarnação e a Ressurreição de Cristo.
Graças à fidelidade de Jesus Cristo, a Criação está de novo inserida no plano que Deus tinha sonhado desde toda a eternidade (Mt11, 25).
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
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