II- REALIZAÇÃO PESSOAL E SENTIDOS
Como não podemos viver sem sentidos, estamos constantemente a pormo-nos questões, interrogações e porquês, sobretudo nos momentos mais sérios e difíceis da nossa vida.
Quando uma pessoa perde os sentidos básicos da vida, deixa de ter razões para viver.
Assim como não se põe o sentido da vida, o animal também não tem consciência da sua morte.
A consciência da própria morte é um dos estímulos mais profundos que interpela a pessoa a colocar-se o sentido da vida.
Do mesmo modo, Deus não é uma questão secundária, para as pessoas que pretendem humanizar-se através de opções, escolhas, e projectos de realização pessoal.
É um facto que a consciência humana universal evoluiu no sentido de se colocar a questão religiosa.
Isto significa que a Humanidade, no seu todo, intuiu que não estamos a edificar para a morte.
Os cristãos vêem em Jesus Cristo a grande resposta para estas interrogações existenciais de carácter básico.
Na verdade, a ressurreição de Jesus ensinou aos homens que a morte não tem a última palavra no que se refere projecto Humano.
Pelo mistério da Encarnação, o divino enxertou-se no humano e nós passamos a ser membros da Família de Deus.
Ao dar o salto de qualidade para a vida espiritual o ser humano atingiu as condições necessárias para ser assumido e incorporado na comunhão familiar de Deus.
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
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