II-OPUNHA-SE À MORTE DOS PECADORES
Sentia-se bem entre os simples e os que tinham um coração capaz de acolher os outros.
Apreciava muito a companhia dos pobres, pois estes têm uma grande capacidade de partilhar.
Jamais defendeu a marginalização dos pecadores, apesar de se opor sempre ao pecado.
Na verdade, o seu sonho era banir o pecado da História Humana, pois este é a fonte da violência e do ódio e das guerras que atormentam as sociedades e os povos.
Apesar de se opor ao pecado nunca defendeu a morte dos pecadores, como faziam os sacerdotes e os fariseus do seu tempo.
Foi esta a razão pela qual ele tomou partido pela mulher adúltera, apesar de ser contra o adultério.
A destruição do pecado, segundo a sua maneira de entender, acontece no íntimo do coração humano pela acção do Espírito Santo.
Na verdade, só o Espírito Santo é capaz de renovar os nossos corações, fazendo-nos passar do egoísmo para o amor fraterno.
Dirigindo-se aos sacerdotes e aos doutores da Lei, um dia disse-lhes que eles pretendiam dominar o povo simples impondo-lhes normas e preceitos que não passam de invenções humanas.
Os que o escutavam com atenção encontravam sempre razões novas para viver.
Não fazia publicidade dos seus gestos de generosidade, pois ele amava sem fazer alarde.
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
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