IV-O CORAÇÃO DO HOMEM NOVO
Jesus convidou os discípulos a moldarem o coração de acordo com o seu coração quando lhes disse: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mt 11, 29).
O Homem Novo procura ser habitualmente amável e sereno nas relações com os outros, pois sabe que este modo de agir nos leva mais longe no caminho da nossa realização e felicidade.
Com efeito, a amabilidade desmonta muitas das agressividades com que as pessoas nos pretendem agredir.
O Homem Novo é capaz de se manter calmo nos momentos em que alguém está a ser brusco ou agressivo para consigo.
Com este procedimento, está a realizar a terceira bem-aventurança do evangelho de São Mateus que afirma: “Bem-aventurados os mansos porque possuirão a Terra” (Mt 5,5).
As pessoas que cultivam a amabilidade e a serenidade nos momentos de dificuldade e tensão ficam espantadas com a força vencedora destas atitudes.
A serenidade e amabilidade acabam por destruir as setas da agressividade com que os outros as queriam atingir.
Quando se engana, o Homem Novo reconhece o seu engano sem precisar de falsas justificações.
Tem o bom senso de reconhecer quando o outro tem razão, pois ninguém é infalível.
Esta atitude acaba por fazer que as outras pessoas o aceitem e sintam vontade de comunicar com ele.
O Homem Novo sabe dar a primazia, delicadeza que não passa despercebida para os outros e provoca resultados positivos na linha das relações fraternas.
O Homem Novo sabe reconhecer os momentos apropriados para falar e aqueles em que deve escutar.
Por ser uma pessoa sensata, o Homem Novo evita cair nas discussões fúteis e em argumentações de tipo fanático.
Tudo isto quer dizer que o Homem Novo não pode nascer sem que o egoísmo vá dando lugar ao amor no nosso coração.
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
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