II-SÓ PELO AMOR PODEMOS CONHECER DEUS
Depois de vos terdes revelado como único Deus, já havia condições para o Homem entender o passo seguinte.
Foi então que Jesus nos ensinou que existe um só Deus, mas que este Deus não é um sujeito sozinho.
O vosso coração é comunitário. A plenitude divina é uma comunhão amorosa de três pessoas.
Na verdade, não pode haver vida pessoal em plenitude fora de uma comunhão orgânica e dinâmica.
A nossa fé diz-nos que a Divindade é três pessoas em relações de amor. Deste modo nós sabemos que Deus não é um sujeito em solidão, mas uma família em comunhão.
Trindade Santa,
Nós fomos criados à vossa imagem e semelhança! Eis a razão pela qual a solidão nos asfixia.
Olhando a realidade de Deus por este prisma compreendemos o que a bíblia quer dizer quando afirma que Deus é Amor (1 Jo 4, 7).
Por serdes pessoas em relações, o conhecimento de Deus não é uma questão teórica. Só pode conhecer a Deus quem ama os irmãos, diz a Primeira Carta de São João (1 Jo 4, 7-8).
Sucede o mesmo para acontecer conhecimento profundo entre as pessoas humanas.
É por esta razão que o conhecimento dos esposos não resulta de uma mera actividade mental, mas sim de uma cadeia de relações sérias de amor.
Glória a Vós, Trindade Santa, que sois Pai, Filho e Espírito Santo!
Em comunhão Convosco
Calmeiro Matias
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