I-O SENTIDODA HUMANIZAÇÃO
O Homem faz parte da cúpula personalizada do Universo!
Isto quer dizer que o Homem faz parte do melhor que a génese criadora do Universo já produziu.
É verdade que o Homem não é Deus, mas devido ao facto de a Humanidade ser uma união orgânica de pessoas é proporcional à própria Divindade.
Com efeito, a Divindade é pessoas constituídas em comunhão amorosa e a Humanidade também.
É por esta razão que o Homem é a menina dos olhos de Deus.
A vida humana já tem sabor a eternidade, pois está a emergir como vida espiritual e, por isso, com densidade de vida imortal.
Como realidade em construção, a pessoa humana está a emergir em cada ser humano de forma única, original e irrepetível.
A multidão dos seres humanos que nos precederam na aventura da histórica já está incorporada na comunhão Universal da Família de Deus.
Com o mistério da Encarnação, a Humanidade deu um salto de qualidade entrando no limiar da divinização.
São Paulo diz que, com Jesus Cristo, chegou o fim dos tempos, isto é, o fim da gestação e o começo do parto que deu início ao nascimento dos filhos de Deus (Ga 4, 4-7).
Agora já podemos dirigir-nos a Deus Pai, chamando-lhe Abba, isto é, Papá e dirigir-nos ao Filho de Deus chamando-lhe irmão (Rm 8, 14-16).
Por outras palavras, com Jesus Cristo chegou a plenitude dos tempos, isto é, a fase da nossa divinização do Homem mediante a sua incorporação na Família de Deus.
Em Jesus de Nazaré o divino enxertou-se no humano, formando uma união orgânica e dinâmica de grandeza humano-divina.
Nesta interacção, nem o humano é anulado, nem o divino é diminuído. Eis a maneira Como São Paulo exprime esta dinâmica da divinização do Homem:
“De facto, todos os que são conduzidos pelo Espírito Santo são filhos de Deus. Vós não recebestes um espírito de escravidão para andardes com medo.
Pelo contrário, recebestes um Espírito de adopção que faz de vós filhos adoptivos de Deus e vos leva a chamar a Deus “Abba”, isto é, Papá!
O Espírito Santo, no nosso íntimo, dá testemunho de que somos realmente filhos de Deus.
Ora, se somos filho de Deus somos também herdeiros de Deus Pai e co-herdeiros com o Filho de Deus” (Rm 8, 14-17).
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário