A vida eterna é a Festa da Família de Deus. O Livro do Apocalipse descreve de modo muito bonito a vida eterna como comunhão de Deus com a Humanidade:
“Vi então um Novo Céu e uma Nova Terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia.
E vi descer do céu, de junto de Deus, a cidade santa, a nova Jerusalém, já preparada, qual noiva adornada para o seu esposo.
E ouvi uma voz potente que vinha do trono e dizia: “Esta é a morada de deus entre os homens. Ele habitará com os seres humanos e estes serão o seu povo.
Deus estará com eles e será o seu Deus, enxugando todas as lágrimas dos seus olhos. Não haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor, pois as primeiras coisas passaram”.
O que estava sentado no trono disse: “Eu renovo todas as coisas!” E acrescentou: “Escreve, porque estas palavras são verdadeiras. Eu sou o Alfa e o Ómega, o Princípio e o Fim!
Ao que tiver sede eu lhe darei a beber gratuitamente da nascente da Água da Vida. O que vencer receberá estas coisas como herança.
Eu serei o seu Deus e ele será o meu filho!” (Apc 21, 1-7). A vida eterna é uma dinâmica relacional e interactiva e não algo que uma pessoa possa possuir de modo isolado.
Como princípio animador de relações e vínculo maternal de comunhão orgânica, o Espírito Santo é o elo da comunhão que constitui a vida eterna.
Calmeiro Matias
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