Como princípio animador de relações, o Espírito Santo é uma pessoa divina que está constantemente inspirando atitudes de amor e comunhão às pessoas humanas.
Do mesmo modo ele vai insinuando atitudes novas de amor incondicional de Deus Pai para com Deus Filho e vice-versa.
Isto quer dizer que a Divindade não é uma realidade estática. Deus não pode ser enunciado como se de um substantivo se tratasse.
Deus é alguém que está sendo de modo constante, pois é uma emergência permanente de pessoas em convergência total de comunhão.
Graças ao dinamismo do Espírito Santo em nós, Deus revela-se como um Deus sempre novo.
Revelando-se e comunicando-se a nós pelo Espírito Santo.
Cristo ressuscitado é a fonte da Vida Nova e o Espírito o sangue vivificante que comunica dinamismo à nossa interacção familiar com Deus.
No relato das Bodas de Caná, Jesus é apresentado como o Noivo que nos introduz na festa da Vida Nova.
Ao dar-nos o Vinho Novo comunica-nos a alegria da Festa que anima o Homem Novo: “O chefe da mesa provou a água transformada em vinho, sem saber donde esta viera, se bem que os serventes que tinham tirado a água o soubessem.
O chefe, então, chamou o noivo e disse-lhe: Toda a gente serve primeiro o vinho melhor e, depois de os convidados terem bebido bem, serve o pior.
Tu, porém, guardaste o melhor vinho até agora” (Jo 2, 9-10). Entre a grande diversidade de símbolos que utiliza para falar de Jesus, o evangelho de São João usa o símbolo do noivo, aquele que está no centro da festa do Reino de Deus:
“João Baptista declarou: “Um homem não pode tomar nada como próprio se isso não lhe for dado do Céu.
Vós sois testemunhas de que eu disse: “Eu não sou o Messias, mas apenas o que foi enviado à sua frente.
O noivo é aquele a quem pertence a noiva. Mas o amigo do noivo, aquele que está a seu lado e o escuta sente muita alegria com a sua voz.
É esta a minha alegria, a qual já atingiu a sua plenitude. Agora ele deve crescer e eu diminuir (Jo 3, 27-30).
Calmeiro Matias
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