O Espírito Santo é, no nosso íntimo uma presença dinâmica, embora discreta. O Espírito Santo nunca se impõe, mas está constantemente a propor-se como guia e luz.
Comunica connosco sugerindo, insinuando ou propondo atitudes e gestos que nos conduzam para opções na linha do amor.
Com o seu jeito maternal de amar vai-nos conduzindo, a fim de fazermos experiências de Deus cada vez mais significativas e profundas.
Graças ao dinamismo do Espírito Santo na vida dos crentes, estes compreendem que Deus não é apenas uma hipótese, mas uma realidade viva que se experimente e revela.
Graças ao seu papel animador no mistério da Encarnação, a Humanidade ficou organicamente ligada à Divindade.
Com efeito, o Divino enxertou-se no Humano, a fim de chegarmos à plenitude da divinização.
Pela dinâmica do Espírito no seu íntimo, o Homem e é assumida e incorporado na comunhão familiar da Santíssima Trindade.
É este o passo qualitativo que dá origem à Nova Humanidade. Jesus Cristo é o alicerce da comunhão orgânica que nos liga à Divindade.
Do mesmo modo, o Espírito Santo é o Sangue da Nova Aliança que vivifica os membros do corpo de Cristo.
Eis as palavras de São Paulo na Segunda Carta aos Coríntios: “Se alguém está em Cristo é uma Nova Criação. O que era velho passou. Eis que tudo se fez novo.
Tudo isto vem de Deus que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação.
Com efeito, foi Deus que reconciliou o mundo consigo, em Cristo, não levando mais em conta os pecados dos homens e pondo em nós a palavra da reconciliação (2 Cor 5, 17-19).
São Paulo diz que o Espírito Santo é o amor de Deus derramado nos nossos corações (Rm 5, 5).
Calmeiro Matias
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