O Espírito Santo é o coração maternal de Deus. O seu jeito de ser e agir revela-nos o mistério da ternura maternal de Deus.
No nosso interior, o Espírito Santo exerce uma acção que facilita o nosso nascimento e crescimento interior, diz o evangelho de São João (Jo 3, 3-6).
Crescer na vida interior significa tornar-se espiritualmente mais robusto e mais capaz de interagir amorosamente com os outros.
Com o seu jeito maternal de amar, o Espírito Santo é uma presença que nos convida e ajuda a ser livres.
É verdade que a liberdade não é uma coisa que uma pessoa possa dar a outra, mas a pessoa não pode tornar-se livre sem interagir numa dinâmica de amor com os outros.
Ser livre é, de facto, ser capaz de se relacionar amorosamente com os outros e interagir de modo criativo com as coisas e os acontecimentos.
Jesus, animado com a tua força, Espírito Santo, iniciou a sua missão dizendo que tinha sido ungido a fim de libertar os cativos e enviar os presos em liberdade:
“O Espírito Santo está sobre mim porque me ungiu. Consagrou-me para anunciar o Evangelho aos pobres, proclamar a libertação dos presos e mandar em liberdade os oprimidos” (Lc 4, 18).
Ninguém é capaz de se tornar livre sem tomar decisões ou fazer escolhas na linha do amor.
Sempre que nos decidimos amar os outros estamos a responder a um apelo que nasce no nosso coração, a partir do amor que recebemos dos outros e de um apelo que o Espírito Santo suscita em nós nesse momento.
Ser livre é também estar capacitado para interagir de modo criador com as coisas e os acontecimentos.
Calmeiro Matias
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