Jesus Cristo é um caso único na História Humana, pois é o único homem que foi anunciado e esperado durante séculos antes de ter nascido.
Apesar de ter sido anunciado durante séculos os que o anunciaram não vislumbraram o alcance da missão que Deus lhe confiou.
Na verdade, o alcance salvador da missão de Jesus Cristo foi muito além de tudo o que os profetas anunciaram sobre o Messias.
Os que acreditam nele sabem que, graças à sua fidelidade total, Jesus Cristo tornou-se o fundamento da Nova Humanidade.
A qualidade da sua vida optimizou a qualidade de vida de todos os seres humanos. De não divinos, as pessoas humanas passaram à condição de seres divinizados e membros da Família de Deus.
Nenhum profeta sonhou que o filho de David seria também o Filho Eterno de Deus, isto é, a Segunda pessoa da Santíssima Trindade.
Nenhum profeta imaginou que o Messias viria introduzir na marcha da história a dinâmica da divinização.
Foi este Messias anunciado que, ao ressuscitar, constituiria a comunhão universal do Homem com Deus.
Ele é o portador da Água Viva que faz emergir torrentes de Vida Eterna no nosso íntimo (Jo 4, 14; 7, 37-39).
Eis o modo como Cristo se tornou a cabeça da Humanidade. São Paulo diz isto de modo muito bonito quando afirma: “Se alguém está em Cristo é um Nova Criação.” (2 Cor 5, 17).
Depois afirma ainda que somos o corpo de Cristo e seus membros, cada qual com uma função própria (1 Cor 12, 27; 10, 17).
O evangelho de São João diz que a união da Humanidade com Cristo é de tipo orgânico. É semelhante à união que existe entre a cepa da videira e os seus ramos disse Jesus (Jo 15, 1-7).
No momento da Sua morte e ressurreição, Jesus Cristo entrou nas coordenadas da Comunhão Universal, comunicando à Humanidade a Sua condição humano-divina.
Com efeito, nenhuma profecia sonhou com a grandeza do projecto salvador de Deus realizado em Cristo.
Calmeiro Matias
Sem comentários:
Enviar um comentário